O Lisianto ou Lisianthus é uma planta bienal, de caule ereto, de 30 a 60 cm de altura. Suas flores são duráveis, grandes, em forma de sinos, podendo ser de diversas cores (brancas, róseas, roxas ou vermelhas), sendo formada no final da primavera e início do verão. Em uma década de cultivo no Brasil, está entre as principais flores de corte no varejo nacional. Ela é muito usada para decorar ambientes, formar ramalhetes e compor buquês de noiva.
Oriunda do sudoeste dos Estados Unidos e norte do México, a cultura tornou-se comercial apenas nos anos 80, quando foi lançado pela empresa japonesa Sakata o primeiro híbrido da flor. O lisianto pode ser produzido em qualquer época do ano, porém, a safra brasileira vai de outubro a março, sendo novembro um mês em que geralmente o comércio da planta fica saturado. Para cultivar esse tipo de planta são necessários alguns cuidados, a fim de que ela cresça saudável e repleta de flores. O solo precisa ser necessariamente profundo, enriquecido com muita matéria orgânica e com temperatura ideal entre 13º e 23º graus.
CUIDADOS - Como o lisianto é sensível à falta e ao excesso de água, é necessário irrigar o plantio. Utilize o sistema por gotejamento, em três a quatro linhas por canteiro, um a dois dias antes do transplante das mudas. O ideal é adotar uma linha de mangueira de irrigação para cada duas fileiras de plantas. A distância entre os gotejadores pode ser de 20 centímetros e a vazão de 1,5 a 2,3 litros por hora. Troque para o sistema de micro aspersão na fase inicial do crescimento da cultura até o estabelecimento das raízes, o que, em média, se dá na quinta semana depois do transplante. Diminua gradativamente as regas após o surgimento dos botões, mas não deixe o solo secar.